PsicoEducando
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Psicomotricidade
Psicomotricidade
A psicomotricidade é a ciência responsável por estudar o
homem por intermédio do seu corpo em movimento, relacionado com seu mundo
interior e também exterior. De uma maneira simples ela pode ser definida como,
a capacidade mental que temos de coordenar e determinar nossos movimentos
corporais. Ao separarmos a palavra psicomotricidade temos do termo grego a
palavra psiché que
significa alma e do termo latino, moto que significa mover frequentemente. – CITAÇÃO - ‘’Psicomotricidade,
portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e
integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é
resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização”
(Associação Brasileira de Psicomotricidade).
A psicomotricidade está relacionada
com o processo de maturidade do ser humano, e é no corpo que se originam as
conquistas cognitivas, afetivas e orgânicas, onde as mesmas são mantidas pelo movimento, afeto e intelecto.
Por ser fundamental no desenvolvimento físico e
intelectual da criança o trabalho psicomotor começa desde cedo, estímulos
realizados em crianças desde tenra idade auxiliam e muito em seu
desenvolvimento dentro e fora de sala. Esse desenvolvimento não está limitado
apenas ao professor na escola, pelo contrário o mesmo deve acontecer em casa.
Diversas brincadeiras (pular corda, amarelinha, rabiscar em lousa/folha/etc,
coelhinho sai da toca, entre muitas outras) auxiliam nesse processo e ensinam
mesmo que inconscientemente para a criança diversas ações (contar, noção
espacial, velocidade, lateralidade, etc.), algumas atividades desenvolvem a
motricidade fina (rasgar, recortar, pintar, escrever, etc.) e outras a
motricidade grossa (correr, dançar, pular, etc.).
A ausência do estimulo a motricidade nas crianças
danificam a sua habilidade em absorver e desenvolver-se cognitivamente. O fato
de uma criança não engatinhar e começar a andar diretamente pode com facilidade
afetar seu senso de direção, ocasionando dificuldade em associar de forma
rápida direita e esquerda, por exemplo. O uso de objetos que a primeira
estancia nos faz pensar que são benéficos para o desenvolvimento da criança
também pode ser maléfico, um exemplo disso é o uso do andador, crianças que o
utilizam podem ficar com as pernas tortas e ao caminhar ao invés de pisarem
primeiramente com o calcanhar, acabam pisando com a ponta dos pés.
A séries iniciais são importantíssimas no
desenvolvimento psicomotor das crianças, é justamente a melhor fase para
através de brincadeiras ajuda-las no seu desenvolvimento físico e intelectual.
Jean Piaget
Jean Piaget teve três filhos
Jaqueline, Luciene e Laurel, com os quais ele experimentou suas teorias. Com o
nascimento da sua primeira filha ele opta por observar crianças em contextos de
relacionamento social como escolhas e parques, realizando assim uma pesquisa
empírica com elas. Piaget desenvolve a
traves dessa observação o método clinico piagetiano, e com esta teoria ele
pressupõe que os seres humanos passam por uma fase de desenvolvimento, definida
como uma serie de mudanças ordenadas e previsíveis, as quais ele denomina como
estágios e períodos de desenvolvimento.
Para Piaget, esses estágios
caracterizam-se pelas diferentes maneiras do individuo ao interagir com a
realidade, em outras palavras, de como o individuo organiza seus conhecimentos
utilizando sua adaptação, ocorrendo assim modificações progressivas nos
sistemas de assimilação e acomodação. Ele demostrou que os seres humanos se
desenvolvem a partir de interações com o mundo, e que o aprendizado é um
processo gradual, sendo assim elaborou a teoria do desenvolvimento intelectual
por estágios, tomando como ponto referencial a posição egocêntrica, em outras
palavras, aquela em que a criança não distingue o mundo externo separado de si
próprio. Partindo de isto, o biólogo percebeu que a inteligência é formada por
meio de adaptações com o mundo externo, e o relacionamento com o mesmo vai
diminuindo gradualmente seu egocentrismo, sendo assim, é dividido em quatro
períodos o processo de desenvolvimento cognitivo da criança expostos na
seguinte tabela:
PERIODO
|
IDADE
|
CARATERISTICA
|
Sensório Motor
|
0 – 2 anos
|
Aqui, a
criança baseia-se exclusivamente a percepções sensoriais e esquemas
motores para resolver seus ‘problemas’
Embora a
criança tenha um grado de inteligência, ela ainda não pensa concretamente,
pois não possui a capacidade de representar eventos e também de classificar
tempo.
A criança
neste período cria esquemas com sua relação com o médio e em este mesmo período
começam a ser construídas a relações entre tempo, espaço e causalidade.
·
Aprendizagem pelos órgãos e sentidos.
·
Quando algo some, a criança acredita que ele acabou para sempre.
|
Pre Operacional
|
2 – 7 anos
|
Aparece a
linguagem oral, a qual permite que ela crie um sistema de comunicação. Aqui
ela pode substituir objetos, ações, pessoas, situações, por símbolos, que
seriam as palavras.
Neste
período, a criança atribui sentimentos a coisas ou animais, chamada de
animismo.
Aqui a
criança ainda não perceve que é impossível retornar mentalmente ao ponto de
partida de uma ação.
·
A criança torna-se ou revela seu egocentrismo.
|
Operatório Concreta
|
7 – 11 ou 12 anos
|
Por volta
dos 7 anos, é que o pensamento logico é produzido, aqui o pensamento tornasse
menos egocêntrico, e a criança é capaz de produzir um conhecimento partindo
do mundo que o rodeia.
·
Conceituação do mundo.
·
Referencias concretas para a aprendizagem. –aprender fazendo-
·
Percebe ação e reação. – Ida e vinda-
·
Associação de objetos.
(Madera-Arvore)
|
Operatório formal
|
11 ou 12 e diante
|
A principal
caraterística de esta etapa é que o pensamento se torna livre das limitações
da realidade concreta. É aqui que a criança se torna capaz de raciocinar
logicamente ocorrendo a libertação de seu pensamento, trabalhando com a
realidade possível e não so com o concreto.
·
‘Entrada na vida adulta’
·
Relação de conceitos.
·
Pensa, associa e elaborar construções hipóteses logicas.
|
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Olá tudo bem?
Bom, quero me disculpar pela ausência. Estevi participando dum congreso de jovens misionarios. Muito interesante e cheio de coisas novas.
Descobri um novo exemplo sobre evangelização. Vou deixar aqui com vocês.
O evangelio é como a agua, ele pasa de estado liquido, sólido e gas. Se transforma, mas sua fórmula e H2O sempre. Como cristãos devemos fazer o mesmo, nos transformarmos mas não mudar nossa formula para a pregação de Cristo.
Aquí deixo tambem uma foto!
Bom, quero me disculpar pela ausência. Estevi participando dum congreso de jovens misionarios. Muito interesante e cheio de coisas novas.
Descobri um novo exemplo sobre evangelização. Vou deixar aqui com vocês.
O evangelio é como a agua, ele pasa de estado liquido, sólido e gas. Se transforma, mas sua fórmula e H2O sempre. Como cristãos devemos fazer o mesmo, nos transformarmos mas não mudar nossa formula para a pregação de Cristo.
Aquí deixo tambem uma foto!
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Bandura e Skinner- Comparação entre as teorias da aprendizagem.
"COMPARAÇÃO ENTRE AS TEORIAS DA
APRENDIZAGEM DE SKINNER E BANDURA"
1º
-
Tanto Skinner como Bandura contribuíram
de forma significativa para a educação, deixaram suas marcas, tais que podemos
ver em várias escolas até hoje. Para Skinner, errar é uma situação desagradável
e aversiva, por isso o behaviorismo procura ajudar os alunos acertar quase
sempre (utilizava de métodos objetivos, por isso as máquinas de ensinar, porque
elas davam os resultados de acertos e erros no momento e não aulas
expositivas), pois a aprendizagem deve ser gratificante, além de trabalhar com
reforços.
Em sala, podemos ver a marca de Skinner
nas estrelas nos cadernos, nas notas e nos pontos dados aos estudantes por
tarefas realizadas. Para Bandura, os seres humanos são flexíveis nas formas de
aprender, por isso a aprendizagem pode ser ativa ou por observação. É em minha
visão o método vigente, tanto por sermos como alunos extremamente observadores
(adquirindo ações, jeitos, métodos dos professores), quanto por termos
autonomia de busca por nosso próprio conhecimento e por aprendermos mais
eficazmente quando somos submetidos a motivação .
2º -
SKINNER
|
BANDURA
|
Behaviorista radical.
|
Ampliou a teoria de Skinner desenvolvendo a Teoria de Aprendizagem
Social, mais tarde conhecida como Teoria Social Cognitiva (focada nos
processos cognitivos).
|
Usava organismos simples (ratos e pombos) em um ambiente programado
como o de um laboratório.
|
Discordava do uso de animais em laboratórios.
|
É contra o uso de dados verbais e de auto avaliação por interferir em
eventos internos.
|
Os dados de auto avaliação são úteis para se conhecer os processos
cognitivos.
|
A ação do ambiente é o principal impulso para o desenvolvimento.
|
Os impulsos para o desenvolvimento vêm da pessoa.
|
O comportamento é o produto de forças que agem sobre o indivíduo não
de uma escolha pessoal. As contingências de reforço são responsáveis pelo
comportamento.
|
As contingências modelam as pessoas como também as pessoas modelam as
contingências do ambiente.
|
Reforço serve como uma influência antecedente e não consequente.
|
O reforço facilita a aprendizagem de maneira antecipatória ao
encorajar o observador a prestar atenção e a ensaiar o comportamento
observado.
|
3º - Ex. 1: Debates em sala de aula que motivem o aluno a
expor suas ideias e opiniões.
Ex. 2: Um ponto na média para os alunos que desenvolverem o
dever de casa.
Humanismo 3
Humanismo.
Paulo
Freire
-Pedagogia
libertadora-
PRINCIPIOS
SOBRE A DOCENCIA:
1.
Não à docência
sem discência.
*Quem ensina aprende a ensinar e quem aprende ensina a
aprender.
Isto exige: Rigorosidade metódica, criticidade, reflexão
sobre a pratica.
2.
Ensinar não
é transferir conhecimento.
Ensinar é criar as possibilidades para a formação ou construção
do conhecimento.
3.
Ensinar é
uma especifidade humana.
Exige segurança, comprometimento, liberdade e
autoridade, consciência na toma de decisões, saber escutar, disponibilidade
para o diálogo, querer o bem dos educandos.
HUMANISMO. 2
HUMANISMO
D.W. GOWIN
*O professor ensina com o material
educativo e o aluno produz uma resposta, devolvendo os significados que capto.
* A relaçao que existe entre aluno, professor, e materiais educativos é a de compartilhar significados.
*O aluno deve externalizar o que captou.
-Exemplos.
Responsabilidades
|
|
PROFESSOR
|
ALUNO
|
Passar e
verificar si o que o aluno captou foi aquilo que ele transmitiu
verdadeiramente.
|
Verificar
si o que ele captou foi realmente o que o professor pretendia que ele captasse.
*Partindo
disto, e si o objetivo foi comprido, é o aluno quem decide si a aprendizagem será
significativa para Ele.
|
Assinar:
Postagens (Atom)